
Diante do cenário alimentar atual, caracterizado pelo aumento do consumo de alimentos de maior grau de processamento, frequentemente encontramos a hiperglicemia (nível elevado de glicose na corrente sanguínea) em pacientes, inclusive entre os que se alimentam com sonda.
A hiperglicemia pode ser negativa a saúde do paciente quando não tratada, favorecendo a maior probabilidade de agravamento de doenças cardiovasculares, insuficiência renal, acidente vascular cerebral, entre outras complicações.
Um estudo realizado em 2016, chegou à conclusão de que o controle glicêmico tem relação direta com a terapia nutricional enteral, e ainda, na escolha adequada da nutrição enteral o resultado pode ser positiva para o controle glicêmico, resultando em melhores prognósticos clínicos.
Segundo a sociedade Brasileira de Diabetes, o controle glicêmico do paciente pode reduzir a mortalidade a curto e longo prazo, falência de múltiplos órgãos, infecções sistêmicas, permanência no hospital e na UTI, nesse sentido se vê claramente a importância da escolha correta da dieta enteral específica que auxilia no controle glicêmico, seja esse paciente diabético, ou não.